terça-feira, 26 de agosto de 2008

A nossa luta e orações continuam: "O garoto indio que foi enterrado vivo".

O garoto indio que foi enterrado vivo, Amalé, quase foi morto em nome dos costumes indígenas. E a Funai faz vista grossa ao infanticídio de algumas tribos Revista Istoé, 20 de Fevereiro de 2008




Amalé tem quatro anos. Como muitas outras crianças, na terça-feira 12 ele foi pela primeira vez à escola, em Brasília.
Índio da etnia kamaiurá, de Mato Grosso, Amalé chamava a atenção dos demais garotos porque era o único que não usava uniforme nem carregava uma mochila nas costas.
Mas Amalé se destaca dos demais por um motivo muito mais preocupante. O pequeno índio é, na verdade, um sobrevivente de sua própria história. Logo que nasceu, às 7 horas de 21 de novembro de 2003, ele foi enterrado vivo pela mãe, Kanui.
Seguia-se, assim, um ritual determinado pelo código cultural dos kamaiurás, que manda enterrar vivo aqueles que são gerados por mães solteiras. Para assegurar que o destino de Amalé não fosse mudado, seus avós ainda pisotearam a cova. Ninguém ouviu sequer um choro.
Duas horas depois da cerimônia, num gesto que desafiou toda a aldeia, sua tia Kamiru empenhou-se em desenterrar o bebê. Ela lembra que seus olhos e narinas sangravam muito e que o primeiro choro só aconteceu oito horas mais tarde. Os índios mais velhos acreditam que Amalé só escapou da morte porque naquele dia a terra da cova estava misturada a muitas folhas e gravetos, o que pode ter formado uma pequena bolha de ar.

A dramática história desse pequeno índio é a face visível de uma realidade cruel, que se repete em muitas tribos espalhadas por todo o Brasil e que, muitas vezes, tem a conivência de funcionários da Funai, o organismo estatal que tem a missão de cuidar dos índios. "Antes de desenterrar o Amalé, eu já tinha ouvido os gritos de três crianças debaixo da terra", relata Kamiru, hoje com 36 anos. "Tentei desenterrar todos eles, mas Amalé foi o único que não gritou e que escapou com vida", relata.
A Funai esconde números e casos como este, mas os pesquisadores já detectaram a prática do infanticídio em pelo menos 13 etnias, como os ianomâmis, os tapirapés e os madihas. Só os ianomâmis, em 2004, mataram 98 crianças. Os kamaiurás, a tribo de Amalé e Kamiru, matam entre 20 e 30 por ano.

Veja o testemunho da mãe adotiva de Amalé aqui: http://hakani.org/pt/amale_pt.asp

Mais uma criança foi salva, foi resgatada !! Glórias a Deus. Essa barbárie tem que acabar, sei que é difícil para você saber que crianças inocentes são mortas dessa forma, também é doloroso para mim, mas não podemos ficar quietos, sem orar, apoiar, falar, denunciar...

A comissão de Direitos Humanos tem avançado muito no intuito de levar ao Congresso um projeto de Lei que proíba a matança de crianças indíginas. Várias ONGs no Brasil estão empenhadas nisso e lembre-se em sua maioria não são nem cristãos, portanto, você que sabe que o maior mandamento do Senhor é nos amar, é o dom do amor; exerça esse dom ore, denuncie o que ocorre com as crinaças indíginas no Brasil, entre neste site se cadastre e seja um cristão verdadeiro no apoio a quem necessita: http://hakani.org/pt/default.asp

Um comentário:

IUEP - Parada de Lucas disse...

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